Vacina será oferecida para público e regiões prioritárias.

Ministério da Saúde incorpora vacina contra dengue ao SUS.

O que aconteceu

Vacinação deve começar em fevereiro de 2024. A previsão é que sejam entregues pouco mais de 5 milhões de doses no próximo ano, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto por duas doses.
Vacina será oferecida para público e regiões prioritárias. O imunizante, conhecido como Qdenga, não será utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório fabricante, Takeda, afirmou que tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses.

Governo vai definir a estratégia de vacinação nas primeiras semanas de janeiro de 2024. O Programa Nacional de Imunizações trabalhará junto à Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização para definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível, com público alvo prioritário e regiões com maior incidência da doença para aplicação das doses.
O imunizante passou por todas as avaliações antes da incorporação. O fornecimento da vacina no SUS foi analisado de pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias.

A infecção por dengue gera uma doença que pode ser assintomática ou apresentar formas mais graves. A forma viral clássica envolve sinais e sintomas, tais como: fraqueza muscular, sonolência, recusa da alimentação e de líquidos, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas.
Em 2022, Brasil teve mais de 2 milhões de casos de dengue. Segundo a Organização Mundial da Saúde, até junho de 2023, ocorreram 2.162.214 de casos e 974 mortes por dengue no mundo. Em 2022, foram notificados 2.803.096 casos de dengue na região das Américas, sendo a maior parte deles no Brasil (2.383.001), que também liderou a ocorrência de formas graves, juntamente com a Colômbia.

'O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que em um país como o Brasil é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. A partir do parecer favorável da Conitec, seremos o primeiro país a dar o acesso público a essa vacina, como um imunizante do SUS. E, até o início do ano, faremos a definição dos públicos alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações.' - Ministra da Saúde, Nísia Trindade.

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